terça-feira, 29 de março de 2011

Aulas na UFU

Depois de quase quatro anos assistindo aulas em uma Universidade, percebi vários estágios em que passei.
Sim. A faculdade foi um só. Mas as aulas foram diferentes, ou foi eu que encarei as aulas diferentes.
Falo isso porque esse semestre estou na ultima fase, acho eu. Tenho dois trabalhos para entregar amanhã e não estou tão nervoso e maluco como ficaria antigamente.
Nos primeiros períodos, onde as listas de calculo tomava 110% do meu tempo, eu estudava muito e tinha media que ate eu assustava. Media essa bem justa, visto o esforço e o tanto que ajudava a todos.
Quando entrei no quarto período, comecei a vida de trabalhar e estudar e fazer curso técnico. Hoje sou técnico em redes de computadores, será que mudou minha vida? Pelo menos se enquanto eu escrever esse texto esse notebook der alguma coisa que nem Deus explica, não precisarei pagar R$50,00 em uma visita tecnica.
Nesse período saia de casa 7 da manha e voltava 11:30 da noite. Porem nao perdi a vontade de estudar, já que sobravam sábados e domingos.
Já no final do curso técnico perdi um pouco dessa vontade, caindo assim um pouco minha média geral. Só não despencou porque nos três primeiros períodos minha média era alta.
Hoje faço o suficiente para terminar o curso de Engenharia Elétrica sem nenhuma reprovação, fato bastante raro nessa instituição.
Trabalho, mas não tem nada de Eletricidade muito menos de redes de computadores. Trabalho no que amo, pena que descobri tarde demais. Sou desenvolvedor de sistemas e muito em breve estarei disponibilizando meu primeiro sistema de gerenciamento para todos conhecerem e criticarem. Aguardem!!!!!!!
Por fim, espero que o que o professor estava falando enquanto eu escrevia esse post não seja tão importante ou que seja algo que esteja em algum dos milhares de manuais disponibilizados.

domingo, 27 de março de 2011

Historia Unica

Ontem assisti uma reuniao onde foi partilhado uma historia de uma Nigeriana de familia de classe média. Cresceu num berço diferente daquelas histórias que continuamente ouvimos. Historia de pobreza e fome.
Foi estudar nos Estados Unidos e se ela não fosse de berço africano até acreditaria que aquela história de Africa com lindas paisagens, animais selvagens e muita pobreza e miséria seria a verdade universal.
Ai esta o perigo da história única: aquela que alguem diz com tanta convicção que por falta de conhecimento criamos um pré-conceito sobre determinado assunto.
Assim acontece com a Africa, o negro, o pobre e diversas classes mundiais que são discriminadas pelas sociedade moderna.
Devemos rever os paradigmas já que se não renovarmos seremos sempre ultrapassados por esse mundo de constantes transformações. Não só transformações tecnológicas mas principalmente ideológicas. Esses paradigmas Só tende a nos fazer discriminar esses povos que tem muito a nos ensinar.
Devemos rever nossos conceitos de missão. Por ter piedade desses povos tendemos a achar que nós somos o unica salvação do mundo. Sim devemos viver com eles e chorar com eles e não tender a pensar que tiraremos deles esse choro que faz parte da vida.
E principalmente devemos perceber que cada um tem sua dignidade e sua história. Devemos ter cuidado ao participar da vida dessas pessoas para não tirar deles a única coisa que derepente elas possuem: Sua História. Essa história rica de contos, emoções, sentimentos e acontecimentos. Elas ficarão com que: os nossos preconceitos, paradigmas e piedade.
Portanto, devemos rever nossos preconceitos, paradigmas e histórias únicas para não julgar de forma errada as pessoas.


OBS: Leiam o blog do Marco Tulio e perceba o ponto de vista sobre o mundo de uma maneira diferente. http://mtzandonadi.blogspot.com



quinta-feira, 24 de março de 2011

O que aprendi

Pessoal, sei que copiar naum e a melhor pratica. Mas li esse texto e pedi autorzação para o autor. Entaum naum se preocupe com o direitos autorais.

Esse texto reflete bem o que estou pensando nesse momento.

Estou colocando o texto na integra....

O que aprendi
Alexandre Henry

Amanhã, completo 35 anos de idade. Ainda estou muito novo, mas não é mais
unanimidade ser chamado de jovem. Gosto desse termo: jovem! Soa tão vivo…
Shakespeare escreveu que aos loucos tudo é perdoado. Pois aos jovens tudo é
possível. O maior patrimônio da juventude é o futuro, com suas portas abertas.
Não, ainda não estou velho, só tenho um pouco mais de experiência do que tinha
aos dezenove, quando comecei a escrever aqui. Aprendi muitas coisas, muitas.
Descobri alguns segredos tão evidentes que só a empolgação da juventude é capaz
de ocultá-los. Por exemplo, que viver uma paixão é mais fácil do que cultivar
um amor. O bom senso é a mais pacificadora das virtudes e a paciência não é
para qualquer um, só para quem vai chegar muito longe. Quem me ama também pode
me machucar muito. Mais do que isso: posso achar que sou uma pessoa boa, mas
algum dia também vou machucar o coração que me quer. Vou chorar e arrancar
lágrimas. Vou achar que não vale mais a pena viver, até descobrir que ainda
estou vivo e me sentir muito feliz por isso.
Posso passar no vestibular dos meus sonhos e terminar com um diploma que não
faz a realidade brilhar. Mas, nunca é tarde para recomeçar, desde que você faça
isso agora e pare de perder tempo, porque daqui a pouco vai ser tarde demais!
Sei que é importante ter um imóvel para morar, pois todo mundo precisa de um
canto seu, para ter segurança em relação ao imprevisível futuro. Mas, alguém
pode morar em mais de um lugar? Decidi então colecionar lembranças de viagens,
ao invés de escrituras. Nem as lembranças e nem as escrituras vão comigo para o
caixão, mas ainda acredito que, quando eu estiver deitado em uma cama,
despedindo-me deste mundo, as memórias do fim de tarde naquela viagem
inesquecível ainda serão uma companhia mais agradável do que um título de
propriedade. Ter amigos é muito bom, mas eles não surgem do nada, como capim em
terreno baldio. É preciso demonstrar carinho, ligar, mandar mensagens, dividir
um vinho em meio a uma conversa agradável, bater um papo animado em um
churrasco de domingo, encontrar para dar dicas das próximas férias, telefonar
só para saber se está tudo bem. Assim, é possível ter muitos e bons amigos. Só
assim.
Talvez pudesse escrever um livro sobre tudo o que aprendi, mas seria bobagem
porque eu ainda não sei nada. Percebi isso ao ver que meu vizinho de três anos
conseguia me deixar perdido com suas estripulias. Crianças! Sim, já escrevi
muitos livros, plantei algumas árvores, mas ainda sinto falta de algo. Não sei
se serei feliz com a paternidade, mas sei que sem filhos as memórias de viagens
não serão companhia suficiente lá no final. Quando eles virão, não sei, mas sei
que é com eles que ainda vou aprender muita coisa.